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Angioplastia coronariana: fatores de que influenciam as taxas de sucesso e  de complicações
Angioplastia Coronariana, Destaques, Tratamentos

Angioplastia coronariana: fatores de que influenciam as taxas de sucesso e de complicações 

A angioplastia coronariana é uma modalidade de tratamento que consiste na destruição mecânica de uma placa de gordura (ateroma), através da utilização de um cateter com um balão em sua extremidade.

A  angioplastia coronariana poderá ser realizada de  emergencial (como na angina instável de alto risco ou  infarto do miocárdio) ou  de forma   eletiva (programada   previamente, como nos casos de angina estável e isquemia miocárdica silenciosa).

Os stents coronarianos são estruturas metálicas que na maioria das vezes são liberados por um cateter  especial  durante uma angioplastia coronariana. O stent poderá ser provido de uma droga (stent farmacológico) ou ser apenas composto pela estrutura metálica (stent convencional). Essas drogas são substâncias que diminuem substancialmente o risco de uma das complicações da angioplastia coronariana, a  reestenose coronariana.

Menores taxas de sucesso e maiores índices de complicações são influenciados por características clínicas do paciente e do aspecto da placa de ateroma nas artérias coronárias, como as mencionadas abaixo.

Características clínicas do paciente

A idade avançada, gênero feminino, síndrome coronária aguda (angioplastia feita na vigência de angina instável ou infarto do miocárdio), insuficiência renal crônica (rins fracos), insuficiência cardíaca (coração fraco), doença coronariana multiarterial (placas de ateroma em várias artérias) e a presença de diabete melito (principalmente aqueles com disfunção renal).

Fatores anatômicos da lesão-alvo (placa de gordura ou ateroma)

Lesões longas (mais de 20 mm), presença de trombo (um coágulo junto da placa), ponte de safena degenerada , oclusões crônicas (artéria totalmente fechada há mais de três meses), lesões em bifurcações, lesões no óstio (origem da artéria), lesões calcificadas e  lesões em tronco da artéria coronária esquerda (principal artéria) não-protegido (principalmente distal e envolvendo a bifurcação).

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.

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