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Cheguei aos 40 anos e agora?
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Cheguei aos 40 anos e agora? 

Essa idade é sempre lembrada como o início da vida! ou o começar a curtir o que ganhei! e assim por diante… Nota do autor: eu mesmo a marquei como o começo da desaceleração profissional (reduzir as habituais 12 a 14 horas/dia de trabalho médico).

Mas por que essa idade? a resposta está no início do processo de diminuição natural das reações bioquímicas, que determinam progressiva lentidão no funcionamento metabólico do organismo. Certas doenças crônicas, como as cardiovasculares tem o seu aparecimento clínico em geral ao redor dessa faixa etária dos 40 anos. Aí é que a Medicina, clássica e séria, tenta intervir nesses fenômenos biológicos.

Em primeiro lugar esqueçam as douradas promessas de juventude eterna com substâncias “especiais” (hormônios, pílulas de cactos e outras baboseiras como dietas do tipo sanguíneo etc.) que melhoram apenas as contas dos “doutores do rejuvenescimento”. Procurar a vivência plena é poder usufruir de todas as condições associadas à satisfação do viver na ausência de doença. Buscar a vida ativa, equilíbrio familiar, profissional e emocional e uma alimentação adequada são os objetivos. Vamos esclarecer e orientar para uma vida ativa.

Avaliar o estado de seu organismo, procurando as doenças que costumam se manifestar a partir dessa idade com o básico: consulta cardiológica, exames dos níveis sanguíneos de glicose e das gorduras, do funcionamento do fígado, rins e da tireoide e um teste ergométrico feito por um cardiologista (que analisará o comportamento do coração e as variações da freqüência cardíaca e da pressão arterial, dos pulmões e todas as modificações do eletrocardiograma). Pronto, resolvida essa questão, qual a melhor atividade física? Corridas de rua, academia, atividades no clube/condomínio, parques?

O melhor é…

Aquilo que você está habituado a praticar ou que faz sentir-se confortável, com prazer e bem-estar. Cada um de nós tem habilidades inatas, procure conhecê-las e as use para a escolha da sua atividade física. Esportes competitivos devem ter uma abordagem mais detalhada, um educador físico que oriente sobre os fundamentos daquele esporte, seja corrida, natação, tênis ou outro qualquer, mas o importante seja no esporte ou na atividade física de lazer, dentro dos limites fisiológicos que seu médico avaliou.

A segurança e os benefícios devem estar juntos nesse objetivo do Bem Viver… antes, durante e depois do 40 anos.

Autor: Dr. Nabil Ghorayeb – Cardiologista e Médico do Esporte.

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