A compra da medicação:
Os medicamentos usados por idosos, em sua maioria, são de uso contínuo e por tempo indefinido. Na hora da compra da medicação respeite a prescrição de seu médico. Seguir corretamente a prescrição médica é a chave do sucesso para seu tratamento.
Não troque uma medicação com um determinado nome de fantasia, por um genérico, similar ou ainda, por uma medicação manipulada. Caso seu médico opte por medicamentos genéricos ou manipulados, este desejo será expresso durante a consulta. Não aceite qualquer tipo de troca sugerida pelo balconista da farmácia.
Custo da medicação:
Caso você esteja tendo dificuldade financeira para comprar seus medicamentos, comente com o seu médico. Ele poderá lhe dar alternativas para que seu tratamento continue sendo efetivo, dentro do seu alcance monetário.
Atualmente, a maioria dos laboratórios apresenta programas de desconto para medicamentos específicos de uso contínuo. Informe-se a respeito com o seu médico ou sua secretária. Como os medicamentos costumam ser de uso contínuo e, com um custo fixo mensal , a economia em um ano poderá ser significativa.
A tomada da medicação:
Procure seguir corretamente a prescrição de seu médico, seguindo o horário e a posologia (número de tomadas ao dia) recomendados. Não diminua o número de tomas por sua conta (por exemplo, uma vez ao dia ao invés de duas vezes ao dia). Em relação às refeições, seu médico lhe orientará sob a necessidade do uso da medicação em jejum, após uma refeição ou longe dessa. Medicamentos prescritos no mesmo horário poderão ser tomados juntos, não havendo necessidade de estabelecer um intervalo entre a tomada dos medicamentos. Esse aspecto melhora a aderência ao uso da medicação e evita confusões ou esquecimentos.
Efeitos colaterais:
Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais. Ao iniciar uma medicação e percebendo algum tipo de efeito colateral, ligue rapidamente para seu médico . Alguns efeitos colaterais são transitórios, melhorando com o passar do tempo.
Outros efeitos podem ser persistentes mais toleráveis , justificando a manutenção do medicamento por seus benefícios em relação ao quadro clínico. Não tenha vergonha de relatar efeitos colaterais na esfera sexual, com a perda da libido (desejo), dificuldade de ereção ou de ejaculação.
A receita médica:
Procure ter sempre em mãos a receita médica. Em uma situação de emergência esta receita será importante para o médico assistente. Um bom médico colhe inúmeras informações do quadro clínico do paciente, baseando-se apenas em sua receita. Medicamentos controlados: exigem uma receita específica. São eles: o receituário branco em duas vias (para antidepressivos, por exemplo), o receituário B (para ansiolíticos, por exemplo ) e o receituário B2 (para inibidores de apetite, por exemplo).
Pelo potencial efeito colateral dessas medicações, o ideal é que você faça reavaliações periódicas com seu médico. Evite permanecer um longo tempo sem consultá-lo, indo apenas ao consultório para pegar a receita. A venda de medicamentos com receitas controladas por médicos ou farmacêuticos, sem uma consulta para o esclarecimento do quadro clinico do paciente , é crime.
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