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Evolução no diagnóstico identifica mais mulheres com doenças cardíacas
Destaques, Doenças Cardiovasculares na Mulher

Evolução no diagnóstico identifica mais mulheres com doenças cardíacas 

Ao contrário do que muitos pensavam, não foi a mudança no estilo de vida que levou ao aumento das doenças cardíacas entre mulheres. “Na verdade, essas doenças nem aumentaram entre as mulheres, o que mudou foi o diagnóstico”, afirma o dr. Bráulio Luna Filho, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo biênio 2006 – 2007.

Até cinco anos, primeiro, havia o mito de que as mulheres não sofriam infartos. Além disso, seus sintomas são diferentes dos sintomas dos homens, o que dificulta o diagnóstico. O infarto no homem se caracteriza, principalmente, por dor no peito, enquanto, nas mulheres, surge, em geral, palpitação, falta de ar e mal-estar. Até pouco tempo, um médico diante de uma paciente com esses sintomas dificilmente pensaria em doença cardíaca e pediria os exames pertinentes.

Outro aspecto importante é idade com a qual as mulheres sofrem mais de doenças do coração. Em geral, após os 60 anos, passam a ser mais prevalentes, mas o fumo antecipa a chegada desses problemas de saúde. O fumo é mais maléfico para a mulher do que para o homem porque seu organismo metaboliza de forma lenta os componentes do cigarro. “Parar de fumar é fundamental para prevenir doenças cardíacas”, alerta o cardiologista Bráulio Luna Filho.

A população feminina tem algumas características que complicam a situação: as mulheres demoram mais a procurar um médico quando se sentem mal; muitas pessoas, inclusive as próprias mulheres, subestimam seus sintomas, achando que não é nada grave; como o infarto da mulher não se caracteriza por dor no peito, frequentemente, seus sintomas são confundidos com os de outros problemas, como dor epigástrica (dor na boca do estômago); após um infarto, a recuperação é mais lenta; as mulheres sofrem mais de depressão, doença que também compromete a recuperação da paciente.

Muitas mulheres ainda não sabem que as doenças cardíacas matam mais do que o câncer de mama, doença com a qual a maioria se preocupa muito, e o melhor remédio é a prevenção. Evitar sedentarismo, obesidade, hipertensão, colesterol elevado, diabetes e não fumar são medidas práticas. Além disso, aos 20 anos, deve-se fazer a primeira avaliação médica. Se não houver problemas, deve-se repetir a avaliação a cada cinco anos, até os 40, quando passa a ser realizada a cada dois anos e, depois dos 50, anualmente.

Fonte:Blog do Coração – www.socesp.org.br

www.portaldocoracao.com.br

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