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Nutricionista orienta como deve ser a alimentação de portadores do balão intragástrico 

O balão intragástrico foi projetado para estimular a sensação de saciedade precoce, diminuindo a capacidade do reservatório gástrico e, com isso, limitando o consumo de alimentos.

Ele é uma bolsa esférica e lisa de silicone macio que é preenchido com 500 a 800 ml de líquido, após o adequado posicionamento no estômago. O procedimento para colocação do balão intragástrico baseia-se em endoscopia sob sedação ou anestesia venosa leve a nível ambulatorial, não necessitando de internamento hospitalar.

As pessoas que usam o balão intragástrico podem e devem ter uma dieta com total equilíbrio nutritivo, porém adaptada no que se relaciona aos primeiros dias antecedentes e decorrentes ao procedimento.

A alimentação que antecede este procedimento deve ser semelhante a que se sugere no preparo de uma simples endoscopia. Nos dias anteriores o consumo deve valorizar alimentos leves, pobre em gorduras e açúcares.

O consumo de bebidas alcoólicas deve ser excluído, pois isto evita sensibilidade gástrica. O jejum de sólidos e líquidos deve ocorrer nas 12 horas que antecedem a colocação do balão.  Após o procedimento e a colocação do balão é indicada uma alimentação liquida por cerca de três dias, indicada para diminuir o trabalho gástrico e para desintoxicação, além de minimizar o desconforto dos primeiros dias pela presença do balão.

Esta alimentação precisa evoluir gradualmente para as consistências pastosa, branda e sólida. Toda a evolução na alimentação deve ser orientada por um nutricionista, pois podem existir características individuais que possam exigir que alguma etapa da dieta seja prolongada. A orientação nutricional tem papel fundamental para garantir o equilíbrio nutritivo e bem estar dos indivíduos que passam por este procedimento.

Ana Flávia Pinheiro – Nutricionista CRN 1004.

 

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