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Psoríase aumenta o risco de infarto do miocárdio?
Cardiologia Preventiva, Destaques, Infarto do Miocárdio

Psoríase aumenta o risco de infarto do miocárdio? 

Estudos demonstram relação entre doenças inflamatórias crônicas (lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, doença periodontal) e elevado risco de doença cardiovascular.
Sabidamente a inflamação representa um papel importante no processo de aterotrombose. Alguns estudos demonstram que, independente dos fatores de risco tradicionais, pacientes com doença inflamatória crônica apresentam risco cardiovascular elevado.
A psoríase é uma doença inflamatória cronica sistêmica e encontramos na literatura associação de tal enfermidade com maior risco de infarto do miocárdio, ficando claro se os que apresentam risco mais elevado são os mais jovens e com doença mais grave.
A psoríase está associada a várias outras comorbidades, entre elas hipertensão arterial, diabete melito, dislipidemias, obesidade e síndrome metabólica. O processo de inflamação sistêmica crônica que é encontrado na psoríase parece ser um fator de risco independente para estas comorbidades e também para o surgimento de aterosclerose precoce.
A inflamação sistêmica presente na psoríase pode provocar uma aterosclerose acelerada de forma independente – isso ocorreria pela disfunção endotelial e pelo estresse oxidativo mecanismos observados em outras doenças inflamatórias crônicas sistêmicas.
Fonte: pebmed.com.br
Autor: Dr. Marcelo Flávio Gomes Jardim Filho – Cardiologista.
Comentário do editor:
A aterosclerose, ou seja, formação de placas de gordura (ateromas) na parede das artérias apresenta um componente inflamatório que pode ser agravado pela concomitância de doenças inflamatórias crônicas, como a psoríase e artrite reumatoide.
Um estudo chamado de CANTOS demonstrou que um medicamento anti-inflamatório, chamado de canakinumabe, reduziu de forma significativa o risco de recorrência de eventos cardiovasculares graves. O medicamento não teve nenhum efeito significativo nos níveis de colesterol sanguíneo.
Esse estudo traz uma nova perspectiva para o tratamento futuro da aterosclerose e suas principais manifestações clínicas, como o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte súbita.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.

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