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Quais os efeitos colaterais e  riscos com o uso prolongado de traquilizantes?
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Quais os efeitos colaterais e riscos com o uso prolongado de traquilizantes? 

Os tranquilizantes, melhor chamados de benzodiazepínicos, estão entre os medicamentos mais usados em todo o mundo.

Neste grupo de medicamentos, temos como alguns exemplos, o diazepan, bromazepan, lorazepan, alprazolam e clonazepan (conhecidos respetivamente como valium, lexotan, lorax, frontal e rivotril).

Estima-se que cerca de 80 milhões de pessoas façam uso diário de benzodiazepínicos em todo o mundo. A maior prevalência do uso encontra-se entre as mulheres acima de 50 anos, com problemas médicos e psiquiátricos crônicos. Os benzodiazepínicos são responsáveis por cerca de 50% de toda a prescrição de medicamentos psicotrópicos. Atualmente, um em cada 10 adultos recebem prescrições de benzodiazepínicos a cada ano, a maioria desta feita por clínicos gerais.

Efeitos colaterais

– Sonolência excessiva diurna (“ressaca”);

– Piora da coordenação motora fina;

– Piora da memória (amnésia anterógrada);

– Tontura e zumbidos;

– Quedas e fraturas;

– Reação paradoxal: consiste de excitação, agressividade e desinibição, ocorre mais freqüentemente em crianças, idosos e em deficientes mentais;

– “Anestesia emocional” (indiferença afetiva a eventos da vida);

– Maior risco de interação medicamentosa em idosos, com piora dos desempenhos psicomotor e cognitivo (reversível), quedas e risco de acidentes no trânsito;

– Risco de dependência (50% dos que usaram por mais de um ano chegaram a usar por 5 a 10 anos).

Riscos com o uso prolongado ( 12 meses ou mais)

– Risco aumentado de acidentes: no tráfego, em casa, no trabalho;

– Risco aumentado de overdose em combinação com outras drogas;

– Risco aumentado de tentativas de suicídio, especialmente em depressão;

– Risco de atitudes anti-sociais;

– Contribuição para problemas na interação interpessoal;

– Redução da capacidade de trabalho, desemprego;

– Custo com internações, consultas, exames diagnósticos.

Fonte: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.

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