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Tabagismo passivo 

Riscos associados ao tabagismo passivo

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechado com fumantes, ou seja, o tabagismo passivo, poderá causar:

– Em adultos não-fumantes: maior risco de alguma doença diretamente causada pelo tabagismo , proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça (um aumento do risco de câncer de pulmão e infarto do miocárdio em 30% e 24%, respectivamente), quando comparamos aos não-fumantes que não se expõem a esta fumaça proveniente dos derivados do tabaco;

– Em crianças: maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio ; maior risco de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma;

– Em bebês: um risco cerca de 5 vezes maior de morrerem subitamente e, sem uma causa aparente, a chamada síndrome da morte súbita infantil); um maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, sendo este achado proporcional ao número de fumantes que frequentam a casa;

Os fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e crises de angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose (desenvolvimente de placas de gordura nas artérias) e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

Entenda o perigo causado pela fumaça inalada por fumante passivos

Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça inalada pelo fumante ( chamada de corrente primária ) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (chamada de corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada.

Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta. Em uma análise feita pelo instituto nacional do câncêr (INCA)  em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante.

Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco .

Fonte:INCA. 

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