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A disfunção erétil afeta 73,5% dos hipertensos graves, aponta estudo 

A disfunção erétil (DE) é definida como uma dificuldade ou incapacidade (persistente), de se obter e/ou manter uma ereção suficiente para uma vida sexual satisfatória.

Um grande estudo realizado no Brasil (Projeto Avaliar) em 2001-2002, avaliou 71.503 homens com 18 anos ou mais em 380 cidades de 23 estados brasileiros (maior amostra já reunida nesse gênero de pesquisa no mundo).

A prevalência de algum grau de DE (mínima, moderada ou grave) aumentou de 47% em adultos com pressão arterial normal para 73,5% em hipertensos graves.Esse aumento ocorreu principalmente , às custas de DE moderada ou grave. O risco relativo de DE em hipertensos leves, moderados e severos, aumentou em 40%, 100% e 140%, respectivamente.

Esses resultados indicam que a presença e a gravidade da hipertensão arterial estão significativamente relacionadas à DE. A presença de DE deve, portanto, chamar a atenção dos profissionais de saúde para pacientes com risco aumentado para hipertensão arterial, principalmente se considerarmos que esta doença não costuma causar sintomas.

Os pacientes hipertensos descontrolados correm riscos durante a atividade sexual.Por esse motivo, o uso das drogas do grupo do Viagra (inibidores da fosfodiesterase), que facilitam o retorno às atividades sexuais, devem ser evitadas até que o quadro hipertensivo  seja avaliado e controlado, através de uma orientação médica. 

Fonte:Rev Bras Med(2004).

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