A hipertensão arterial, conhecida popularmente como “pressão alta”, é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca (falência cardíaca) e acidente vascular cerebral. Essas doenças são as principais causas de morte na população.
Além disso, a hipertensão arterial desempenha um papel importante nos novos casos de insuficiência renal (falência dos rins).
A análise de 135 estudos que incluíram cerca de 1 milhão de indivíduos em todo o mundo, revelou que 31,1% da população adulta mundial é hipertensa, com valor estimado em 28,5 e 31,5% nos países de maior e menor condição socioeconômica, respectivamente.
Um estudo envolvendo 291 centros das cinco regiões brasileiras e 2.810 pacientes avaliou a taxa de controle conforme perfil de risco e metas pressóricas. Para pacientes de menor risco e meta abaixo de 140/90 mmHg, o controle foi de 61,7%, enquanto para hipertensos de alto risco com meta
abaixo de 130/80 mmHg o valor correspondente foi de 41,8%.
É fundamental que as pessoas meçam sua pressão arterial periodicamente, permitindo que o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial possam ser instituídos imediatamente. Devemos lembrar que a doença geralmente não causa sintomas, sendo a medida da pressão arterial uma estratégia fundamental para seu diagnóstico.
Fonte: Arquivos Brasileiros de cardiologia.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr. Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.
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