A produção de alimentos orgânicos ainda é relativamente pequena, por isso, existe pouca disponibilidade destes produtos para o consumidor final. Encontrar todos os alimentos desejados, na versão orgânica, em mercados e feiras é um tarefa difícil.
Um fato importante é conhecermos quais alimentos apresentam uma quantidade menor de substâncias químicas utilizadas em seu processo de cultivo, minimizando o efeito dos fertilizantes no dia a dia do consumidor.
Segundo dados do Instituto Agrônomo do Paraná, podemos classificar os alimentos em 3 categorias de risco, em relação ao teor de agrotóxicos:
Alimentos de baixo risco:
Feijão, peixes marinhos e folhas, caqui, pitanga, abacate, acerola, jabuticaba, coco, mexerica, nêspera. Esses alimentos têm ciclo curto de cultivo e recebem menos pulverizações com agrotóxicos. Os peixes marinhos são capturados no mar e não recebem nenhuma espécie de hormônio do crescimento, pois vivem livres em seu habitat natural.
Alimentos de médio risco:
Arroz, carne bovina, peixes de água doce, beterraba, cenoura, alho, banana, manga, melancia, abacaxi, laranja, mamão formosa, maracujá. Todos têm ciclo de vida intermediário e recebem um número de pulverizações um pouco maior do que os alimentos do grupo anterior. No caso dos bovinos e peixes criados em lagos, pode existir a presença de drogas veterinárias e hormônios do crescimento.
Alimentos de alto risco:
Frango, tomate, pimentão, berinjela, pepino, abobrinha, morango, goiaba, uva, maçã, pêssego, mamão papaia, figo, pêra, melão, nectarina. São muito delicados para produzir e estão mais sujeitos ao ataque de pragas, portanto recebem mais químicos. O tomate é campeão em resíduos, recebe em média 36 pulverizações com agrotóxicos. O frango, criado de maneira intensiva, fica confinado e pode receber doses de hormônio do crescimento.
Ana Flávia Pinheiro – Nutricionista – CRN 1004.
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