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Depois do fumo, o estresse é considerado pelo paulista, o principal fator de risco para o coração 

A Sociedade Paulista de Cardiologia (Socesp) encomendou ao Instituto Datafolha, uma pesquisa sobre o conhecimento dos fatores de risco cardiovascular na população do estado de São Paulo.  O levantamento traça um panorama sobre as doenças cardiovasculares no Estado de São Paulo e revela o conhecimento (ou desconhecimento) da população sobre os principais fatores de risco para o coração, como tabagismo, anormalidades do colesterol, diabetes, estresse, obesidade, sedentarismo, alcoolismo, entre outros.

"O resultado do trabalho tem 200 páginas e traz números que surpreenderam até os cardiologistas, como o fato de 85% dos paulistas não considerar o colesterol um fator de risco para o coração", afirma o cardiologista Ari Timerman, atual presidente da Socesp.O Brasil registra 100 mil  infartos anualmente.Só no Estado de São Paulo, 25 mil pessoas morrem em média, por ano, vítimas  de problemas cardiovasculares. "É preciso reverter esses números", defende o presidente da Socesp.

A Pesquisa Socesp sobre fatores de risco cardiovascular foi elaborada pela própria Socesp e aplicada pelos pesquisadores do Datafolha com metodologia do Instituto. Foram pesquisados 2.096 paulistas com idade entre 14 e 70 anos,em todas as regiões do Estado.

Dados da pesquisa:  

– Colesterol:

Cerca de 85% dos paulistas não consideram o colesterol um fator de risco para o coração, apesar de metade já ter feito exame para avaliar a taxa de gordura no sangue. Entre os jovens e pessoas das classes D e E apenas 8% se lembram do colesterol quando questionados sobre as possíveis causas dos problemas cardiovasculares. Metade dos entrevistados nunca mediu a taxa de gordura do sangue e 89% dos entrevistados não sabem que existe HDL (colesterol bom).

– Obesidade:

Apenas 4% dos paulistas apontam a medida da circunferência abdominal como a melhor maneira para avaliar a obesidade. Em algumas cidades do interior, como Ribeirão Preto e Campinas, este índice cai  para 2%. O aspecto visual, com 36%, aparece em primeiro lugar, seguido do peso, citado por 31% dos entrevistados. O IMC (Índice de Massa Corpórea) foi lembrado por 12%. 81% dos homens não sabem que a medida ideal de circunferência abdominal masculina é igual ou menor que 90 cm.

-Diabete melito:

Aproximadamente 58% dos entrevistados já mediram o nível de glicose no organismo. Mas apenas 6% dos paulistas associam o excesso de açúcar no organismo aos problemas do coração.  O Diabetes está em último lugar entre os fatores de risco citados, atrás de Tabagismo (31%), Sedentarismo e Estresse (19%), Pressão Arterial (18%),  Alcoolismo (17%), Colesterol (15%) e Obesidade (13%). O estudo mostrou também que 77% dos entrevistados não sabem o nível normal de açúcar no sangue em um adulto (entre 51 e 100 mg/dL).

– Estresse:

Depois do fumo com 32% das indicações, o estresse com 22% de citações é considerado pelo paulista como o principal fator de risco. Em terceiro lugar os entrevistados apontaram a pressão alta com 18%, seguida pelo alcoolismo com 17%, sedentarismo 16% e colesterol 15%.

Fonte: Socesp (2009).

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