O orgão americando FDA (Food and Drug Administration) aprovou o sétimo medicamento do grupo das vasstatinas, a Pitavastatina (comercialmente conhecida nos Estados Unidos como Livalo).
A nova estatina será indicada para tratar casos de colesterol elevado no sangue quando a dieta e os exercícios físicos falham.
A Pitavastatina faz parte do grupo das vastatinas, medicamentos que inibem a ação de uma enzima (HMG-CoA redutase), responsável pela formação do colesterol dentro das células.Essa inibição acarreta um aumento do número de receptores para captar o LDL-C (colesterol “ruim”) nas células do fígado, que então, passa a remover mais o LDL-C do sangue, para repor o colesterol que falta dentro das células.
Estes medicamentos reduzem os níveis de LDL-C na faixa de 15% a 60% em adultos.Além da Pitavastatina, outras estatinas já estão utilizadas na prática médica: Sinvastatina (Zocor), Atorvastatina (Lipitor), Pravastatina (Pravacol), Rosuvastatina (Crestor), Fluvastatina (Lescol) e a Lovastatina (Mevacor).
A aprovação da Pitavastatina pelo FDA foi baseada em cinco ensaios clínicos comparando a eficácia e segurança da droga com a Sinvastatina, Atorvastatina e Pravastatina.Os experimentos mostraram que a Pitavastatina reduzida o LDL-C e melhorava outros parâmetros do metabolismo das gorduras, com efeitos benéficos em idosos, diabetéticos e pacientes com alto risco cardiovascular.
Mas, como com as outras estatinas, a Pitavastatina pode acarretar efeitos adversos como dores musculares, dor nas costas, dor nas articulações e constipação (prisão de ventre).O medicamento estará disponível em 1, 2 e 4 mg dosagens.
Fonte: FDA.
Comentário do editor: a Pitavastatina foi aprovada pelo FDA em 2009. Suas doses são de 2 e 4 mg ao dia, o que confere um potência intermediária para essa droga (redução de 30 até 50% do colesterol ruim quando usada na dose máxima de 4 mg). A Pitavastatina parece causar menos mialgias que outras estatinas disponíveis no mercado.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba- CRM/PR 13700.
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