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Infarto do miocárdio ( ataque cardíaco ): quais são os fatores de risco que realmente importam? 

O estudo INTERHEART ( publicado na conceituada revista Lancet em 2004 ), foi um estudo desenvolvido para avaliar a importância dos fatores de risco para doença arterial coronariana ao redor do mundo. Foram 262 centros em 52 países dos 5 continentes, onde pacientes com infarto  do miocárdio nas primeiras 24 horas foram comparados com outros pacientes ( hospitalares e comunitários ) chamados de grupo de controle. Nesta avaliação, nove fatores de risco explicaram mais de 90% do risco  para o infarto do miocárdio. 

De modo surpreendente, o tabagismo e a dislipidemia (anormalidades do colesterol , aferidas  pela realação ApoB/ ApoA1 ), compreenderam mais de dois terços deste risco. Fatores psicossociais, obesidade central, diabetes, hipertensão arterial  foram também significativamente associados, embora com algumas diferenças relativas nas diferentes regiões do mundo estudadas. Esses dados atuais  confirmaram a importância dos fatores de risco tradicionais, previamente estabelecidos, em todas regiões do mundo e todos grupos raciais.

Fatores que aumentaram o risco  de infarto do miocárdio:  anormalidades do colesterol ( dislipidemias , evidenciada pela relação  Apo B/Apo A1 ) em 3,25 vezes  ; tabagismo em  2,87 vezes ; diabete melito em 2,37 vezes ; hipertensão Arterial em  1,91 vezes  ; obesidade em 1,62 vezes e fatores Psicossociais (estresse e depressão) em  2,67 vezes.

Fatores que diminuiram o risco de infarto do mocardio: frutas e legumes (consumo diário)  , atividade física moderada e consumo moderado de álcool.

Fonte:  estudo  INTERHEART – risco de infarto agudo do miocárdio associado com fatores de risco na população global (Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, Dans T, Avezum A, et al. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet 2004;364:937-52).

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