Perder a “barriguinha” é o objetivo de muitas pessoas. Reduzir o número do manequim, aumentar a autoestima e melhorar a saúde, são desafios que quando vencidos, melhoram muito a qualidade de vida.
O excesso de peso e a obesidade podem ocorrer de uma forma diferenciada em cada indivíduo. Existem pessoas que apresentam excesso de gordura localizado na região abdominal ou tronco (obesidade central).
A circunferência abdominal não deverá ultrapassar a cifra de 94 cm para os homens e 80 cm para as mulheres. Esta modalidade de obesidade está diretamente associada à complicações como o diabete melito, hipertensão arterial, dislipidemias e cardiopatias.
Outras pessoas já apresentam um excesso de gordura localizada nos quadris (obesidade subcutânea), a qual não relaciona-se diretamente com as doenças mencionadas acima.
O que existe são características metabólicas individuais. A gordura corporal pode variar conforme o sexo, idade, tendência genética, entre outros fatores. Infelizmente não existe nenhuma dieta cientificamente comprovada que seja específica para combater a obesidade central. O que se propaga é uma alimentação restrita em calorias e equilibrada em proteínas, carboidratos e gorduras.
Valorizar as fibras, reduzir ao máximo o consumo de gorduras e açúcares, fracionar a dieta (comer mais vezes ao dia com menores quantidades) e evitar o consumo de líquidos nas refeições principais, moderando ou excluindo o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas, são atitudes essenciais para se obter bons resultados.
Fazer uma atividade física localizada para a região abdominal e uma atividade aeróbica regular para controle do percentual de gordura corporal, são dicas que podem auxiliar, juntamente com o controle alimentar, no emagrecimento e na redução da circunferência abdominal.
É muito importante reavaliar alguns hábitos, colocando “a casa em ordem”. Questões psicológicas ou emocionais, e até mesmo fisiológicas, podem interferir de forma negativa no processo de emagrecimento. O auxílio de um nutricionista é importante para adequar o consumo alimentar.Além disso, a avaliação de um clínico é fundamental para descartar qualquer patologia.
Ana Flávia Pinheiro – Nutricionista CRN 1004.
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