O sangue que é bombeado pelo coração chega ao cérebro e demais orgãos através dos vasos sanguíneos (chamados de artérias, arteríolas e pequenos vasos capilares).
A pressão que o sangue determina ao percorrer estes vasos é chamada de pressão sanguínea ou pressão arterial. Esta pressão arterial é expressa de duas formas: pressão arterial sistólica (máxima) ou pressão arterial diastólica (mínima).
Utilizando uma linguagem simples, podemos dizer que a pressão arterial sistólica resulta do impacto do sangue ejetado através do ventrículo esquerdo na artéria aorta. A pressão arterial diastólica corresponde ao acomodamento deste sangue que foi ejetado na circulação sanguínea.
O valor destas duas pressões são expressas em milímetros de mercúrio (exemplo: 124/82 mmHg). Tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica, quando elevadas, aumentam o risco de complicações cardiovasculares.
Estas pressões costumam se elevar ao longo da vida, no entanto, após os 50 anos de idade a pressão arterial diastólica para de se elevar, podendo inclusive diminuir.
Em pessoas idosas, no qual as artérias são mais calcificadas e endurecidas, comumente observamos um aumento gradativo da pressão arterial sistólica. Essa situação pode gerar uma situação clínica chamada de pressão arterial sistólica isolada, ou seja, pressão arterial sistólica elevada associada a uma pressão arterial diastólica normal.
Em adultos o risco cardiovascular começa a aumentar a partir de valores da pressão arterial superiores a 115/75 mmHg, por isso, consideramos a pressão arterial ótima quando esta for inferior à 120/80 mmHg.
A diretriz brasileira de hipertensão determina que valores da pressão arterial no consultório iguais ou maiores que 140/90 mmHg são indicativas de hipertensão arterial. A diretriz norte-americana é mais rígida, adotando valores menores, ou seja, 130/80 mmHg.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.
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