A apneia obstrutiva do sono, melhor chamada de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), é caracterizada por um estreitamento recorrente, completo ou parcial, das vias aéreas respiratórias superiores durante o período do sono.
O resultando desse processo são períodos de apneia (falta total da respiração) durante a noite, queda dos níveis de oxigênio no sangue, despertares frequentes e, como consequência, sonolência e fadiga durante o dia.
Um estudo incluiu 306 diabéticos obesos que tiveram seu sono avaliado através de uma polissonografia. O objetivo era verificar os fatores de risco para a SAOS entre os pacientes.
Os resultados indicaram que mais de 30% das pessoas avaliadas tinham de 16 a 20 episódios por hora de apneias, enquanto que 22% apresentavam taxas mais altas, com mais de 30 episódios a cada 60 minutos.
A taxa geral dos que apresentavam algum tipo de apneia chegou a 87%, e todos, até então , sem esse diagnóstico específico. A SAOS não tratada aumenta a pressão arterial, bem como o risco de um derrame cerebral ou infarto do miocárdio (ataque cardíaco).
Fonte: Diabetes Care.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.
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