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Como as atividades físicas ajudam a prevenir um ataque cardíaco?
Cardiologia Preventiva, Fitness, Infarto do Miocárdio

Como as atividades físicas ajudam a prevenir um ataque cardíaco? 

O infarto do miocárdio, conhecido popularmente com ataque cardíaco, é uma emergência médica em que parte do fluxo sanguíneo do coração sofre uma interrupção súbita e intensa, produzindo a morte das células do músculo cardíaco (miocárdio).

Em geral, o infarto do miocárdio ocorre devido a um “acidente da placa de ateroma”, ou seja, a ruptura de uma placa de gordura, fruto do processo de aterosclerose coronariana. Esta ruptura acarreta a formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo neste local da artéria.

A aterosclerose se desenvolve ao longo do tempo, e sofre influência de vários fatores de risco cardiovascular. A atividade física, definida como qualquer movimento corporal que implique em gasto de energia, quando realizada em determinados moldes, traz inúmeros benefícios na prevenção da aterosclerose coronariana e, consequentemente, do ataque cardíaco:

– A atividade física regular é essencial para a a manutenção da aptidão cardiovascular, redução sustentada do peso corporal, quando necessário, e manutenção da perda de peso adquirida.

– Um estilo de vida fisicamente ativo é recomendado para reduzir o risco de doença cardiovascular, em especial, do ataque cardíaco. As pessoas devem incorporar a atividade física nas atividades rotineiras, como caminhar, subir escadas e realizar atividades domésticas dentro e fora de casa.

-A prática regular de exercícios físicos é recomendada para todos os hipertensos, inclusive aqueles sob tratamento medicamentoso, pois reduz a pressão arterial. Hipertensos estágio 3 (pressão arterial maior ou igual a 180/110 mmHg) só devem iniciar o programa de exercícios físicos após o controle da hipertensão arterial.

-A atividade física regular auxilia no controle das anormalidades do colesterol. A prática de exercícios aeróbicos promove redução dos níveis de triglicerídeos, aumentos dos níveis do HDL-colesterol (“colesterol bom”), porém sem alterações significativas sobre as concentrações do LDL-colesterol (“colesterol ruim”).

Fonte: Cardiologia Desportiva-Revinter.

 

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