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Estudo quantifica os benefícios dos tipos de exercícios físicos em relação à doença coronariana
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Estudo quantifica os benefícios dos tipos de exercícios físicos em relação à doença coronariana 

Pesquisadores avaliaram o tipo, quantidade e a intensidade da atividade física com relação ao risco de doença coronariana (obstruções da parede das artérias do coração por placas de gordura ou ateromas), em um estudo denominado Health Professionals Follow-up Study, envolvendo 44.452 homens, avaliados a cada dois anos, entre 1986 a 1998.

Foram identificados os potenciais fatores de risco e os casos novos de doença coronariana, relacionando-os com os níveis de atividade física. O principal objetivo foi determinar a incidência de infarto miocárdico (ataque cardíaco) fatal e não fatal.

Foram encontrados 1700 novos casos de doença arterial coronariana. Tanto a atividade física total, quanto corridas, levantamento de peso, remo e caminhadas apresentaram relação inversa com o risco de doença coronariana. Homens que corriam por uma hora ou mais por semana apresentaram uma redução de risco de 42%, comparados aos que não corriam.

Os que treinavam com pesos por 30 minutos ou mais por semana tiveram uma redução de risco de 23% comparados com os que não treinavam com pesos.  Remar por uma hora ou mais por semana reduziu o risco em 18%. O exercício de intensidade média reduziu o risco de doença coronariana, independente do volume total de atividade física, moderada ou alta, comparado com baixa intensidade. Caminhadas de 30 minutos ou mais por dia reduziram o risco em 18%.

Este trabalho realizado pelo grupo de Loma Linda, Califórnia (Estados Unidos), ressalta, de modo impressionante, que exercícios semanais, mesmo quando realizados com baixa freqüência e intensidade moderada, são eficazes na redução das doenças coronarianas e eventos associados.

Com base nestes dados, as campanhas de prevenção devem enfatizar o combate ao sedentarismo como meta a ser atingida na redução da mortalidade  associada ao infarto do miocárdio.

Fonte: Revista da Associação Médica Brasileira.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.

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