1- Pesquisas demonstraram que grávidas fumantes apresentam um risco maior de complicações, como o parto prematuro, o nascimento de crianças com baixo peso e o desenvolvimento da síndrome da morte súbita durante a infância.
2- A nicotina do cigarro pode causar estreitamento dos vasos que passam pelo cordão umbilical, bem como, aqueles que irrigam o útero. Estes achados diminuem a chegada de sangue e oxigênio para o feto. A nicotina também reduz a quantidade de sangue circulante no sistema cardiovascular fetal.
3- A nicotina é encontrada no leite materno.
4- Filhos de mães que fumaram durante a gestação têm um peso menor, ao nascer. Esse fato, por si só, acarreta aumento da mortalidade infantil.
5- Em geral, as mulheres grávidas que fumam, comem mais do que as não-fumantes. Mesmo assim, o peso de nascimento de seus bebês costuma ser menor, se comparado com o peso de filhos de não-fumantes. Esse déficit de peso é muito pequeno se a gestante para de fumar no início da gestação.
6- Mães que fumam durante a gestação, predispõem seu filho à ocorrência de morte súbita na infância. Esse risco também está aumentado, em cerca de duas vezes, nas crianças expostas ao tabagismo passivo na infância. Crianças cujas mães fumaram durante a gravidez e permaneceram fumando após o parto, apresentam um risco cerca de 4 vezes maior.
7- Mães que fumam durante a gestação prejudicam a função pulmonar de seus bebês.
8- Em 2002, 17,5% das mães adolescentes fumavam durante a gestação. Somente 18% a 25% de todas as mulheres paravam totalmente de fumar após engravidar.
9- Crianças e adolescentes que fumam, apresentam menor capacidade física e são mais propensos a desenvolver doenças respiratórias.
10- Crianças e adolescentes que fumam começam a perceber um declínio de sua função pulmonar no início da vida adulta.
Fonte: Surgeon General’s Report -The Health Consequences of Smoking (2004).
Texto revisado por Nícia Padilha.
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