A angioplastia coronariana é uma modalidade de tratamento que consiste na destruição mecânica de uma placa de gordura, chamada de ateroma, através de um cateter provido de um balão em sua extremidade.
Esse cateter é introduzido através de artérias periféricas, como a artéria radial (localizada na face interna do punho) ou na artéria femural (localizada na virilha).
Um estudo recente demonstrou que utilizar a artéria radial como acesso para a realização de uma angioplastia coronariana não interfere nos índices de sucesso desse procedimento e, ainda, diminui o risco de sangramentos em torno de 58%.
A artéria radial é localizada na face interna do punho, e por ser de menor calibre e mais superficial que a artéria femural, localizada na virilha, se torna mais fácil de comprimir após a angioplastia, minimizando os riscos de sangramentos.
Os sangramentos após uma angioplastia são as complicações mais comuns, visto que estes paciente tomam rotineiramente medicações para “afinar o sangue”, como a aspirina, os inibidores dos receptores P2Y12 (clopidogrel, prasugrel e ticagrelor) e as heparinas.
Adotar a artéria radial como acesso para a realização das angioplastias, embora nem sempre seja possível, é uma estratégia para minimizar os riscos de sangramentos durante este procedimento.
Fonte: JACC.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr. – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.
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