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As doenças cardiovasculares matam seis vezes mais mulheres que o câncer de mama
Destaques, Doenças Cardiovasculares na Mulher

As doenças cardiovasculares matam seis vezes mais mulheres que o câncer de mama 

A incidência de doenças cardiovasculares  aumenta dramaticamente com o envelhecimento da população, especialmente nas mulheres. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (derrame cerebral ) são as principais causas de morte em mulheres com mais de 50 anos no Brasil.

Apesar do risco de câncer de mama ser a principal preocupação entre as mulheres, sabemos que a maior incidência de morte nas mulheres se refere às doenças cardiovasculares. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no momento do nascimento, a expectativa estimada de vida do brasileiro seria de 68,6 anos de idade. Na última década, este número experimentou um ganho de 2,6 anos em relação aos dados de 1991, que era de 66 anos.

Os aumentos na esperança de vida se deram em ambos os sexos e em todas as idades. No entanto, os mais expressivos aumentos foram justamente observados nas mulheres. Segundo os dados do IBGE de 1991, as mulheres viveriam 7,2 anos a mais que os homens. Já os dados do ano de 2000 apontavam que esta tendência havia aumentado, passando a ser de 7,8 anos.

As doenças cardiovasculares permanecem a principal causa de morte e invalidez entre as mulheres e, em vários países, como os Estados Unidos e o Brasil, especialmente acima de 50 anos de idade. Entre elas há mais mortes por doenças cardiovasculares (41,3%) do que as próximas sete causas de morte combinadas, apresentando um risco seis vezes maior de morrer por doença cardiovascular do que por câncer de mama.

Em nosso país, as doenças cardiovasculares também ocupam o primeiro lugar dentre as causas de mortalidade desde a década de 60, tanto para homens quanto para mulheres. Dados recentes da American Heart Association (AHA) demonstram que somente 46% das mulheres têm conhecimento deste fato, embora este percentual tenha aumentado significativamente desde 1997, quando apresentava cifras de 30%.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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