Controle rígido e permanente da pressão arterial em diabéticos é fundamental, diz estudo 

Questionários anuais foram aplicados a esses pacientes e a seus médicos. O comportamento da pressão arterial e a ocorrência de complicações cardiovasculares foram avaliados durante vários anos após o término do estudo.
As diferenças em relação à pressão arterial, entre os dois grupos (controle  rígido ou menos rígido), desapareceram em até dois anos após o término do estudo.

Reduções significativas do risco relativo encontradas durante o estudo para todas as complicações cardiovasculares, como mortalidade associada e acidente vascular (derrame cerebral) no grupo submetido ao controle rígido da pressão arterial, em comparação ao controle menos estrito, não foram mantidas durante o seguimento pós estudo.

Os autores do estudo  concluem que em pacientes portadores de diabete melito do tipo II  um controle rígido da pressão arterial  diminui o risco de complicações cardiovasculares, no entanto, à medida que esse controle se perde ao londo do tempo esses benefícios adicionais vão desaparecendo.

Portanto, em diabéticos do tipo II , é fundamental  um controle rígido e permanente da pressão arterial.

A VII Diretriz Brasileira de Hipertensão sugere uma pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg como alvo do tratamento da doença em pacientes diabéticos.

Fonte: New England Journal of Medicine.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.