Mito 2- praticar sexo após um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) poderá causar outro infarto do miocárdio, e muitas vezes , a morte súbita. Realidade: isto pode acontecer excepcionalmente, sobretudo quando um membro do casal tem sexo fora do casamento.A prática de sexo extra conjugal causa mais estresse do que o praticado com o cônjuge ou parceiro habitual.Por vezes existe a ingestão de uma pesada refeição e álcool.O sexo fora do casamento usualmente ocorre num sítio diferente e desconhecido.Exames, como o teste ergométrico e o ecocardiograma após um infarto do miocárdio, podem definir a condição do paciente para a atividade sexual.
Mito 3 – o álcool é um grande estimulante para o sexo.Realidade: pequenas quantidades de álcool poderão ajudar a reduzir pequenas tensões, medos e culpas. Mas o álcool é um forte agente depressivo.Os alcóolatras tornamse comumente portadores de disfunção erétil.
Mito 4 – os hormônios masculinos podem aumentar a atividade sexual do homem.Realidade: os homens em que os níveis de testosterona estão diminuídos podem ter maior atividade e capacidade sexual após terem feito uma reposição hormonal. Esta hormônio ( testosterona ), contudo, não ajuda os homens que possuam níveis normais no sangue deste hormõnio que , aliás , são a grande maioria.
Mito 5 – os hormônios femininos (terapêutica com estrogênios) tomados pela mulher após a menopausa, aumentam a atividade sexual.Realidade: não existem estudos que demonstram que os estrogênios aumentam a atividade sexual nas mulheres.Mas estes hormônios (como também os cremes) podem lubrificar a vagina e tornar a penetração do pênis mais fácil. Assim a mulher pode ter uma relação sexual mais confortável.
Mito 6 – a frequência cardíaca é mais baixa quando alguém se masturba comparada com a verificada durante o ato sexual. Realidade: a frequência cardíaca é menor durante a masturbação, mas não muito menor.
Mito 7 – não há qualquer relação entre as doenças cardiovasculares e a disfunção erétil (impotência sexual). Realidade: os fatores de risco que causam as doenças cardiovasculares são os mesmos que provocam a disfunção erétil, tais como o tabagismo, hipertensão arterial, colesterol elevado, obesidade e diabete melito.Por isso um doente com disfunção erétil, deverá ser investigado quanto a presença de fatores de risco cardiovasculares, ou mesmo, se já há uma doença cardíaca.Fazer a prevenção cardiovascular é assegurar ao mesmo tempo uma boa saúde sexual.
Mito 8 – o declínio da atividade sexual após um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) é devido ao coração não responder às exigências físicas do sexo. Realidade: excetuando alguns casos, o grande impacto de um ataque cardíaco na função sexual é psicológico, não físico. As exigências físicas do sexo são moderadas. Elas são semelhantes a subir a pé dois lançes de escadas a um passo acelerado.
Mito 9: Se ocorrer angina do peito durante o sexo, deverá abster-se dele para sempre. Realidade: as dores no peito durante o ato sexual , raramente são graves o bastante para que alguém com doença cardíaca tenha que interromper a atividade sexual. O médico pode sugerir que o paciente coloque debaixo da língua um nitrato , cerca de 15 minutos antes da prática do sexo. Isto irá facilitar o trabalho cardíaco e aliviar a dor no peito.O seu médico também poderá lhe indicar um teste de esforço para avaliar a capacidade do seu coração e receitar-lhe medicamentos ou outros tratamentos, como a angioplastia coronariana , para impedir o aparecimento da angina de peito.
Mito 10 – o sildenafil é um medicamento perigoso no doente cardíaco.Realidade: este medicamento pode ser utilizado com segurança na maioria dos doentes cardíacos, desde que empregue segundo as indicações, posologia e precauções estabelecidas pelo seu médico assistente.Devemos adverter que o sildenafil deverá ser utilizado apenas mediante prescrição médica, tornando-se por vezes necessário efetuar previamente uma avaliação cardiológica, que inclua , à critério médico , uma teste de esforço.
Fonte: www.pfizer.pt
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