Desde o final do século XX, o tabagismo é considerado a maior causa de morte evitável no mundo. Estima-se , que o cigarro esteja associado a cerca de 4,5 milhões de mortes por ano pelo mundo , sendo a principal causa evitável de morte e , uma das causas principais de morte prematura. A instituição de programas que visam o controle do tabaco , podem reduzir substancialmente a freqüência do consumo de cigarrose suas conseqüências maléficas. Um componente importante destes programas é a oferta de tratamento para o vício , sem nehum ônus.
O tratamento do tabagismo deverá abordar diversos aspectos do realcioanos ao vício, incluindo processos neurológicos ( à nível de neurotransmissores do cérebro ) e comportamentais . Além disso, devemos considerar a construção de uma infra-estrutura em sistemas de saúde , que estimularia e auxiliaria os indivíduos no abandono do vício e , também , permitiria um maior acesso aos tratamentos disponíveis atualmente.
Embora terapias com medicamentos e comportamentais sejam efetivas em melhorar o sucesso da cessação do tabagismo, a taxa de recidiva permanece alta, enfatizando a forte natureza da dependência causada pela nicotina. Os tratamentos futuros , devem se focar na melhoria da aderência do paciente à terapia, na combinação de novas drogas e na percepção da dependência da nicotina como um distúrbio crônico , que pode requerer intervenção e acompanhamento prolongados.
Fonte: The Lancet ( 2008 ).
Comentário : a aboradagem do tabagismo a longo prazo , como se fosse uma doença crônica , é a conduta mais correta para evitar as recorrências do tabagismo. A nicotina age em receptores cerebrais , exercendo efeitos prazerosos , como a melhoria do humor e da ansiedade , além de ajudar no controle do peso; entretanto , ao longo do tempo , ocorre um aumento do número de receptores para a nicotina , exigindo um maior consumo do número de cigarros. Atualmente dispomos de algumas medicações para o auxílio na cessação do tabagismo: a terapia de reposição com nicotina , antidepressivos (como a bupropioina) e a vareneclina.
Autor: Dr. Tufi Dippe Jr.
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