A insuficiência cardíaca ou insuficiência cardíaca congestiva, é uma condição grave, na qual a quantidade de sangue que o coração é capaz de bombear a cada minuto (débito cardíaco), é insuficiente para suprir as necessidades de oxigênio e nutrientes de todo organismo. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, incluindo as doenças cardiológicas ou doenças de outros órgãos que afetem o funcionamento do coração.
Atualmente com as opções de tratamento possíveis , os indivíduos com insuficiência cardíaca podem viver muitos anos. No Brasil, segundo os dados do DATA-SUS,a insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização em nosso país.O transplante cardíaco, apesar da grande limitação relacionada aos doadores disponíveis, é uma opção concreta para o tratamento de casos graves de insuficiência cardíaca, que não respondem bem outras modalidades de tratamento. A técnica de transplante cardíaco é amplamente conhecida e, as drogas para evitar a rejeição do orgão transplantado, são inúmeras
Riscos:
– Infecções (como conseqüência do uso de imunosupressores, que são usados para evitar a rejeição do coração transplantado);
– Rejeição do coração transplantado. Esta pode ser hiperaguda (muito grave , podendo levar a necessidade de um novo transplante) ou tardia (mais fácil de ser tratada com medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunológico, os imunosupressores);
– efeitos colaterais das drogas imunosupressoras, como a ciclosporina , tacrolimus , micofenolato , azatioprina e corticoesteróides. A ciclosporina (droga mais usada) pode causar hipertensão arterial, insuficiência renal, linfomas, tumores de pele e neurotoxicidade com convulsões;
– Risco imediato de morte pelo procedimento (5% a 10%) e, ao final do primeiro ano do transplante (cerca de 20%).
Benefícios:
– O mair benefício que se espera do transplante é que a expectativa de vida seja melhor do que a doença cardíaca que motivou o procedimento , mesmo sendo tratada com todas as opções de tratamento disponíveis. Cerca de 50% dos pacientes transplantados estão vivos ao final de 10 anos de transplante e cerca de 15% estarão vivos após 20 anos do procedimento. A mortalidade dos candidatos ao transplante, em geral, é de 30% em 1 ano;
– Melhora significativa na qualidade de vida. Muitos transplantados , com tempo , passam a não ter limitações físicas em suas atividades do cotidiano.
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