O pico de aparecimento do primeiro infarto do miocárdio nos homens é em torno dos 55 anos e , nas mulheres , em torno de 65 anos. A presença de fatores de risco , como o tabagismo, hipertensão arterial, anormalidades do colesterol, diabete melito, obesidade, sedentarismo , estresse psicossocial e histórico familiar , só aumentam a suspeita da doença. Em pacientes com histórico de aterosclerose (placas de gordura) nas artérias coronárias ou em outras artérias (aorta , cérebro ou dos membros inferiores) e suas respectivas manifestações clínicas , são sempre de alto risco para um infarto do miocárdio. Os diabéticos também são considerados de alto risco para a doença.
Embora a apresentação clínica dos pacientes com um infarto do miocárdio possa ser muito diversa , cerca de 75% a 85% dos pacientes apresentam dor torácica (dor no peito) como o sintoma predominante. A dor é usualmente prolongada (mais que 20 minutos), é desencadeada por um exercício ou por um estresse emocional, podendo também ocorrer em repouso. A dor, em geral intensa, é aliviada parcialmente com o repouso ou com nitratos (vasodilatadores coronarianos) e pode ser acompanhada de irradiação para membros superiores e pescoço .
Outros sintomas associados (falta de ar , náuseas e vômitos) podem ser referidos pelo paciente. Em pacientes com angina do peito prévia, a mudança do caráter da dor , tornando-se mais intensa e duradoura , é um indicador de uma instabilização do quadro, com uma possível evolução para um infarto do miocárdio . Diante da suspeita desse quadro, o ideal é que o paciente seja encaminhado o mais rápido possível para um hospital que disponha de uma unidade de atendimento ao infarto do miocárdio. Caso não haja essa disponibilidade, o serviço médico mais próximo deverá ser procurado. Não titubeie , na dúvida , sempre procure uma orientação médica.
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