Embora os exercícios geralmente sejam bons, algumas pessoas os encaram como um mal necessário. O US Department of Health and Human Services recomenda 150 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada (por exemplo, caminhada ráida) ou 75 minutos por semana de exercícios aeróbicos de intensidade vigorosa (por exemplo, corrida).
Apenas cerca de um em cada cinco americanos alcança essas metas. Se o objetivo for melhorar a aptidão física ou diminuir a pressão arterial, o exercício moderado é suficiente e mais viável, observa o Dr. Kenneth W. Lin, professor da Georgetown University School of Medicine. Mas se o objetivo for perder peso, não é suficiente, a menos que se faça dieta.
Para perder peso, entretanto, o exercício deve ser vigoroso, e deve ser sustentado, para não recuperar o peso perdido, acrescenta, observando que no programa de TV norte-americano The Biggest Loser, os concorrentes recuperaram o peso quando pararam a atividade física vigorosa após o programa ter terminado.
Estudos recentes têm sugerido que o exercício de intensidade moderada proporciona maior benefício cardiometabólico (redução da pressão arterial, glicemia e melhoria das anormalidades do colesterol) do que o exercício vigoroso. O Dr. Lin acredita que a lesão musculoesquelética é um risco maior, especialmente entre os pacientes mais velhos ou aqueles que de repente começam a se exercitar vigorosamente. “Eu sempre aconselho cautela, escalonando a intensidade”, ressalta.
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