Artigos sendo lidos neste momento !

Artigos do PC

Risco de síndrome metabólica aumenta perto da menopausa , diz estudo
Destaques, Doenças Cardiovasculares na Mulher, Obesidade

Risco de síndrome metabólica aumenta perto da menopausa , diz estudo 

A síndrome metabólica  é um transtorno complexo caracterizado por um agrupamento  de fatores de risco cardiovasculares, relacionados com resistência a ação da insulina (hormônio quem permite a entrada do açúcar na célula) e obesidade central (acúmulo de gordura na parte superior do corpo e no interior da cavidade abdominal).

A síndrome metabólica é uma doença típica do homem moderno, que ingere mais calorias do que necessita, e faz pouca atividade física. É importante assinalar a associação da síndrome metabólica com doença cardiovascular, aumentando o risco de morte por doença cardiovascular em três vezes.

A International Diabetes Federation (IDF, maio 2005), sugeriu os seguintes critérios para síndrome metabólica:

– Obesidade central: cujos limites possa variar conforme a etnia. Assim para europeus sugeriu para medida da circunferencia da cintura os valores de 94 cm para homens e 80 cm para mulheres (valores a serem adotados no Brasil), para asiáticos 90 e 80 cm, e para japoneses 85 e 90 cm, respectivamente homens e mulheres.

– Triglicerídeos: maior que 150 mg/dL ou estar em tratamento específico para excesso de triglicerídeos.

– HDL-colesterol (“bom” colesterol): menos 40 mg/dL em homens e 50 mg/dL em mulheres ou estar em tratamento específico para baixos níveis de HDL colesterol.

– Pressão arterial: maior que 130/85 mmHg ou estar em tratamento de hipertensão arterial diagnosticada previamente.

– Glicemia de jejum: > 100mg/dL ou diabete melito do tipo 2 diagnosticado previamente.

Pouco antes das mulheres entrarem na menopausa, parece que aumentam suas chances de desenvolver um conjunto de fatores de risco para doença cardíaca, conhecidos como síndrome metabólica, segundo estudo publicado no Archives of Internal Medicine.

Em pesquisa com quase mil mulheres americanas com idades entre 42 e 52 anos, acompanhadas por nove anos, os especialistas da Universidade Rush, nos EUA, descobriram que os riscos aumentam durante a perimenopausa, período em que o corpo começa a transição para a menopausa, após os 40 anos de idade.

Assim, essas mulheres teriam mais chances de apresentar pressão, glicose e triglicérides altos; bom colesterol (HDL) baixo; e obesidade abdominal.

Os resultados indicaram que aumentos na atividade da testosterona podem estar associados ao maior risco. Os autores recomendam, por isso, adoção de hábitos saudáveis nessa fase da vida.

Fonte: blog boa saúde.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.

Artigos relacionados