Nota à imprensa (10 de maio de 2009):
1. O Ministério da Saúde (MS) acompanha 18 CASOS SUSPEITOS de Influenza A (H1N1) no país. As amostras com secreções respiratórias desses pacientes estão em análise laboratorial.
2. Os casos suspeitos estão nos estados de São Paulo (6), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (1), Paraná (1), Distrito Federal (3), Santa Catarina (1), Pernambuco (2), Ceará (1) e Rondônia (1).
3. Além disso, 25 casos estão EM MONITORAMENTO, em dez estados; e chegou a 156 o número de casos DESCARTADOS. Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 9 horas deste sábado.
4. Até ontem (09/05/2009), haviam 25 casos em monitoramento, 30 suspeitos e 123 descartados.
5. Até o momento, há seis casos de influenza A (H1N1) no Brasil, pelos laboratórios da FIOCRUZ/RJ e Instituto Adolfo Lutz/SP. Os seis casos confirmados são adultos jovens e uma criança, mantendo o padrão de acometimento nessa faixa etária conforme observado nos demais países.
6. Para todos os casos, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.
7. O Ministério da Saúde considera que não há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus A(H1N1), tendo em vista ter sido detectado somente um caso de transmissão autóctone (dentro do território nacional) com vinculo epidemiológico com o caso índice procedente do México. Desse modo, até o momento, os Estados brasileiros com casos confirmados não devem ser considerados como área afetada.
8. As amostras dos pacientes considerados suspeitos estão sendo analisadas nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; do Instituto Adolf Lutz, em São Paulo; e do Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). Esses são os três laboratórios de referência do Ministério da Saúde para a realização dos exames que vão confirmar ou descartar casos de Influenza A (H1N1) no país.
9. São considerados CASOS SUSPEITOS:
Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória;
E
Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela Influenza A (H1N1);
OU
Ter tido contato próximo*, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza A (H1N1).
* Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito.
10. São considerados casos EM MONITORAMENTO:
Pessoas procedentes de país(es) afetado(s), com febre não medida e tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito;
OU
Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de país(es) não afetado(s) e apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito.
11. São considerados países afetados aqueles com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela Organização Mundial de saúde (OMS). Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 29 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia, Israel, França, Itália, El Salvador, Áustria, China (Hong-Kong), Costa Rica, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Suíça, Colômbia, Coréia do Sul, Portugal, Guatemala, Suécia, Polônia, Austrália, Panamá, Argentina e Japão.
12. A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por países afetados pela influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente. Existem, no país, 52 hospitais de referência (ao menos um por estado) para atendimento de eventuais casos que precisem ser monitorados.
13. O Ministério da Saúde NÃO RECOMENDA que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza.
Fonte:Ministério da Saúde(2009).
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