A mulher, durante a gestação, sofre a ação de muitos hormônios responsáveis em prepará-la para a amamentação. Eles agem nas glândulas mamárias, fazendo-as crescer. Assim, quando o bebê nasce elas estão prontas para produzir leite.Já no final da gestação é possível observar a saída do colostro ao se comprimir um pouco à região da aréola e do mamilo da gestante.
A amamentação é a melhor maneira de alimentar e proteger o bebê nos primeiros meses de vida. O leite materno tem uma composição de nutrientes específica, que acompanha as necessidades da criança durante o seu crescimento.Ele contém agentes imunológicos, fornecidos pela mãe, que protegem a criança de doenças infecciosas e diarréias.Além disso, o ato de mamar fortalece a musculatura da boca do bebê prevenindo problemas na fala e oclusão dos dentes.
Já para a mãe que amamenta, segundo os estudos científicos, existe menor chance de desenvolvimento do câncer de mama.O aleitamento também é um aliado das mães na recuperação do seu peso corporal normal, pois a produção de leite aumenta o seu gasto energético.
Rara é a mãe que não produz leite. Normalmente a mãe tem o leite, porém a utilização de técnicas inadequadas para amamentar, ansiedade materna, falta de orientação durante a gestação e no pós-parto, o estresse da mãe e da família, a falta de apoio e influências negativas de parentes de pessoas próximas podem ser fatores que dificultam ou que não permitam as mães amamentarem os seus filhos. Raramente as mães , por questões patológicas, não conseguem amamentar ou produzir o leite.
A aleitamento aproxima a mãe de seu filho. Este momento além de importante é muito especial e requer tranqüilidade para que a mãe esteja relaxada e á vontade com seu filho, proporcionando a ele nutrição, desenvolvimento e crescimento adequado nesta primeira fase da vida.
Dra. Ana Flávia Pinheiro – Nutricionista – CRN 1004
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