Isotônico natural , que evita a desidratação e o desgaste físico, a refrescante água-de-coco faz tão bem que vira alvo de pesquisas. Espetar o canudinho no fruto e se fartar com água-de-coco, além de ser uma maneira deliciosa de matar a sede, ajuda o corpo a ganhar minerais e vitaminas. E os brasileiros sabem disso. De cinco anos para cá explodiu o consumo dessa bebida por aqui. Foi quando os produtores descobriram uma fórmula para incrementar a exploração de um tipo de coqueiro capaz de gerar frutos com mais líquido. Ao mesmo tempo aconteceu a expansão do cultivo de coco , antes restrito ao litoral nordestino , para praticamente todo o território nacional. Nos laboratórios, os cientistas acompanham a onda. De um lado, diversos trabalhos investigam as melhores formas de industrializar a bebida conservando suas propriedades. De outro, pesquisadores tentam desvendar qual é a idade ideal para extrair do fruto uma água mais saborosa e nutritiva.
Cientistas procuram o melhor jeito de explorar a bebida:
A tecnologia é outra responsável pela popularização da água-de-coco. Hoje, mesmo quem está a quilômetros de distância dos coqueiros pode saboreá-la em garrafas e caixinhas. De olho nesses consumidores, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) trabalha para que não haja perda de qualidade na industrialização e, nesse sentido, já conseguiu avanços.
"Criamos um processo de engarrafamento que preserva as características do líquido por um período de 60 dias sob refrigeração e sem o uso de conservantes químicos", comemora o engenheiro de alimentos Fernando de Abreu, da instituição, no Ceará. O segredo está em um equipamento que extrai a água do coco de forma tão veloz que não há tempo de as enzimas do próprio fruto agirem para deteriorá-la.
A idade ideal :
Outra pesquisa da Embrapa com o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, mostrou qual é a melhor época para a extração da bebida. "Foram medidas as quantidades de minerais, os açúcares, as vitaminas, além da acidez e do volume de água em várias fases do amadurecimento", explica o engenheiro agrônomo Wilson Aragão, de Sergipe. Nesse estudo eles concluíram que o nono mês de vida é o ideal para o consumo porque a água está abundante e bem doce. Entretanto, o sexto mês é o mais rico em vitamina C. "O problema é que nessa época a acidez é maior e o gosto fica prejudicado", lamenta o engenheiro químico Mário Tavares, de São Paulo. Quanto aos minerais, o potássio , a grande estrela dessa bebida , sempre aparece em boa proporção.
Fonte: Revista Saúde.
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