A última menstruação da mulher é chamada de menopausa.O termo climatério é usado para indicar uma fase da vida em que ocorre uma transição do período reprodutivo (fértil) para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais que são produzidos pelos ovários.
A menopausa delimita as duas fases do climatério: pré- menopausa e a pós-menopausa. A idade média em que as mulheres entram na menopausa é em torno de 50 anos. A menopausa é chamada de precoce ou prematura, quando ocorre antes dos 40 anos, afetando uma em cada 100 mulheres nesta faixa etária.
Estima-se que uma em cada 1000 mulheres entrem na menopausa antes dos 30 anos, 1:250 em torno dos 35 anos e de 1:100 aos 40 anos. Manifesta-se como cessação das menstruações, não podendo ser considerada definitiva em todas as pacientes, uma vez que a gravidez pode ocorrer em até 5-10% destas mulheres.
Na maioria dos casos apresenta-se na forma esporádica, pois apenas 5% apresentam história familiar. Entre as causas conhecidas estão as alterações genéticas, doenças autoimunes (caracterizadas pela produção de anticorpos que passam à atacar o organismo feminino), alterações tóxicas e iatrogênicas (causadas por procedimentos médicos). Com relativa freqüência, a causa da menopausa precoce não é obtida, sendo então denominada de idiopática.
O diagnóstico da menopausa precoce é feito baseado na história clínica e na dosagem de níveis elevados do hormônio folículo estimulante (FSH), um hormônio produzido na glândula hipófise que estimula os ovários.Posteriormente, as causas mais específicas da menopausa precoce podem ser investigadas.O manejo clínico visa o suporte emocional, o tratamento hormonal com estrogênios e progestogênios, a abordagem da infertilidade e a prevenção de doenças associadas, como a osteoporose e o potencial maior risco cardiovascular.
Fonte:Arq Bras Endocrinol Metab (2007).
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