As dificuldades associadas com a manutenção de peso a longo prazo levam a considerar a obesidade como uma condição crônica que requer cuidados contínuos, estratégia adotada pelo médicos que fornece suporte a uma abordagem composta pelo uso de medicamentos e mudanças comportamentais para a obesidade.
Um recente estudo demonstrou que apenas 15,7% dos obesos continuam o tratamento após 3 anos.Um estudo, chamado de QUOVADIS, teve como objetivo avaliar a perda de peso em obesos de 15 centros médicos italianos que se submeteram a um programa de cuidados médicos contínuos.
Cerca de 1.000 obesos (idade média de 45,1 anos) com índice de massa corporal (IMC) médio de 37,4 kg/m2 (valores maiores ou iguais a 30 kg/m2 caracterizam obesidade), foram avaliados durante 3 anos. Somente 15,7% dos obesos continuavam sobre tratamento contínuo após os 36 meses.
As principais razões para o abandono do tratamento foram logística, resultados insatisfatórios e a falta de motivação por parte dos indivíduos obesos. A percentagem da perda de peso foi maior entre aqueles obesos que continuaram o tratamento (5,2% versus 3,0%). Porém, foram identificados subgrupos de obesos específicos, sendo aqueles que satisfeitos com os resultados do tratamento proposto ou aqueles confiantes com a perda adicional de peso sem ajuda médica, relataram perda média de peso de 9,6% e 6,5%, respectivamente.
Fonte:Congresso Europeu de Obesidade.
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