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Cardiologia Preventiva, Destaques

Estatinas podem não surtir os mesmos efeitos em pacientes HIV positivos 

As anormalidades do colesterol, particularmente a hipertrigliceridemia (triglicerídeos elevados), são mais difíceis de tratar em pacientes com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) positivo do que na população geral.Esta é a constatação de um recente estudo realizado por pesquisadores de Oakland (Califórnia, Estados Unidos).

Níveis mais elevados de colesterol estão associados ao uso das drogas para combater o HIV (anti-retrovirais), mas podem também estar relacionados a outros fatores metabólicos ou ao próprio vírus. Permanece incerto se medicações para redução do colesterol produzem os mesmos benefícios em pacientes HIV positivos como na população geral.

O presente estudo  comparou os níveis de colesterol LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos entre 829 pacientes infectados pelo HIV e 6.941 indivíduos sem o vírus, por um período de 12 meses.

Eles encontraram que os pacientes HIV positivos que iniciaram tratamento com estatina (medicamento redutor de colesterol) sofreram menores reduções no colesterol LDL (“colesterol ruim”) ao longo do período de acompanhamento, embora as diferenças absolutas sejam pequenas. Por outro lado, a queda nos níveis de triglicerídeos foi substancialmente maior no grupo de pacientes sem HIV, uma diferença de 15%.

Fonte: Annals of Inter Med(2009).

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