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Frutas podem ser grandes aliados contra doenças cardiovasculares
Nutrição, Sem categoria

Frutas podem ser grandes aliados contra doenças cardiovasculares 

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 400 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças cardiovasculares, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país.

As principais vítimas são os indivíduos expostos aos fatores de risco isolados ou combinados por maior período de tempo.

Alguns cuidados e hábitos do dia a dia podem reduzir significativamente os riscos de doenças cardíacas, como uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas. Algumas frutas podem ser grandes aliadas na prevenção de doenças do coração. Algumas vitaminas presentes nas frutas se comportam como substâncias antioxidantes.

Antioxidantes contra radicais livres:

O termo antioxidante é utilizado para denominar a função de proteção celular contra os efeitos danosos dos radicais livres. As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano.

Nas artérias do coração, os radicais livres podem provocar lesões na parede arterial, que contribuem para a formação de placas de gordura e possível obstrução do vaso sanguíneo, que pode gerar o infarto do miocárdio. O papel dessas substâncias antioxidantes está em ‘capturar’ os radicais livres impedindo que eles provoquem danos celulares.

Vitaminas importantes:

Algumas vitaminas presentes nas frutas são mais eficazes na prevenção das doenças cardiovasculares. Dentre os principais nutrientes que têm ação antioxidante no organismo estão as vitaminas A, C e E e os carotenoides, como o licopeno, que está presente nas frutas vermelhas, e o betacaroteno, que é precursor da Vitamina A.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro.

Comentário do autor do Portal do Coração:

O estudo INTERHEART, publicado na revista médica Lancet, avaliou a importância dos fatores de risco para o infarto do miocárdio ao redor do mundo. Foram 262 centros em 52 países de 5 continentes.

Nesse estudo nove fatores de risco explicaram mais de 90% do risco para o infarto do miocárdio. De modo surpreendente, o tabagismo e a dislipidemia (anormalidades do colesterol), compreenderam mais de dois terços deste risco. Fatores psicossociais, obesidade central, diabete melito e hipertensão arterial, também foram significativamente associados, embora com algumas diferenças relativas nas diferentes regiões do mundo estudadas.

Os fatores que reduziam o risco de infarto do miocárdio foram: consumo diário de frutas e legumes, atividade física moderada regular e consumo moderado de bebidas alcoólicas.

Autor: Dr. Tufi Dippe Jr – Cardiologista de Curitiba – CRM/PR 13700.

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