Um estudo demonstrou que pequenos aumentos no número dos batimentos cardíacos por minuto (frequência cardíaca), ao longo da vida, mesmo dentro de uma faixa normal, associam-se a um risco maior de morte e complicações cardiovasculares na população em geral. Em estado de repouso considera-se normal 50 até 100 batimentos cardíacos por minuto.
O aumento de cinco batimentos cardíacos por minuto na frequência cardíaca em relação à consulta anterior implicou em um aumento de 12% do risco de mortalidade por todas as causas, 13% para novos casos de insuficiência cardíaca (coração fraco), 9% para novos casos de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e 6% para novos casos de acidente vascular cerebral (derrame cerebral).
Os aumentos da frequência cardíaca ao longo do tempo podem refletir um aumento da atividade simpática e liberação de adrenalina, enquanto a frequência cardíaca mais baixa pode refletir melhora da função cardíaca, aptidão física ou menor tônus simpático, sugerem os autores. Nesse aspecto, a prática regular de exercícios físicos, cessação do tabagismo, perda de peso e a adoção de outros hábitos de vida saudáveis são benéficos.
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