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Pindolol ( Visken ) 

VISKEN 

– Apresentações:

Embalagens com 20 comprimidos de 5 mg ou 10 mg.

USO ADULTO

– Composição:

Cada comprimido contém:

Pindolol 5 ou 10 mg.

– Propriedades:

VISKEN é um potente antagonista de receptores Beta (betabloqueador). Bloqueia ambos, receptores Beta 1 e Beta 2 , por mais de  24 horas após a sua administração. Apresenta atividade estabilizadora de membrana negligível. Como um betabloqueador, VISKEN protege o coração da estimulação dos receptores Beta durante o exercício físico e o estresse mental, e também reduz os impulsos simpatomiméticos do coração em repouso. No entanto, sua atividade simpatomimética intrínseca (ASI) mantém o coração com um estímulo basal semelhante ao produzido pela atividade simpatomimética normal em repouso. Desta forma, a freqüência cardíaca, a contratilidade em repouso e a condução intracardíaca não são desnecessariamente deprimidas. Como conseqüência, o risco de bradicardia é pequeno e o débito cardíaco normal não será reduzido.

VISKEN é um betabloqueador com atividade vasodilatadora de relevância clínica, a qual resulta do agonismo parcial exercido sobre os receptores Beta 2  nos vasos sangüíneos. A resistência vascular elevada da hipertensão estabelecida é diminuída pelo VISKEN, sendo que a perfusão tecidual e dos órgãos não fica comprometida, podendo até ser melhorada. Contrariamente às alterações potencialmente adversas no perfil de lipoproteínas do sangue observadas durante o tratamento com outros betabloqueadores (uma diminuição na razão HDL/LDL), a proporção de lipoproteínas de alta densidade (HDL) para lipoproteínas de baixa densidade (LDL) não é alterada durante o tratamento a longo prazo com VISKEN, devido à sua acentuada ASI. Esta ASI exercida sobre o músculo liso brônquico reduz o risco de broncoespasmo em indivíduos não asmáticos com doença pulmonar obstrutiva. As baixas doses terapêuticas de VISKEN refletem sua elevada potência e biodisponibilidade. Esta última, resultante da absorção quase que completa e um efeito de primeira passagem pelo fígado negligível, reduz as variações individuais dos níveis plasmáticos e, assim, leva a efeitos terapêuticos mais constantes numa determinada posologia.

– Farmacocinética:

A rápida e quase que completa absorção (³95%) e o efeito de primeira passagem negligível (13%) de VISKEN resultam em  alta biodisponibilidade (87%). A concentração plasmática máxima é atingida em 1 hora após a administração oral. VISKEN tem uma ligação a proteínas plasmáticas de 40%, um volume de distribuição de 2-3 l/kg e um clearance total de 500 ml/min.

A meia-vida de eliminação de VISKEN é de 3-4 horas. 30-40% é excretado inalterado na urina, enquanto 60-70% é excretado via  rim e fígado, como metabólitos inativos. VISKEN atravessa a barreira placentária e passa em pequenas quantidades no leite materno.

– Indicações:

Hipertensão arterial. Angina pectoris (prevenção de crises). Taquicardia  sinusal  e  atrial,  taquicardia  paroxística,  taquicardia  em  pacientes  com  flutter  atrial  ou  fibrilação, extrassístoles supraventriculares. Síndrome cardíaca hipercinética.

– Posologia e administração:

A dose deve ser adaptada às necessidades individuais do paciente e normalmente a dose média varia de 5-30 mg por dia. Hipertensão arterial: recomenda-se 5 a 15 mg como dose única pela manhã. Quando a dose prescrita for de 20 mg, esta deve ser dividida em 2 tomadas diárias. Nos casos de hipertensão leve e moderada a administração de VISKEN por si só é freqüentemente suficiente. Nos casos mais graves ou resistentes poderá ser necessária a associação com outros medicamentos anti-hipertensivos. Angina pectoris e arritmias cardíacas: a dose diária de 10-30 mg é normalmente dividida em 2 ou 3 tomadas. Síndrome cardíaca hipercinética: 7,5 a 20 mg ao dia. Crianças: a experiência do emprego de VISKEN em crianças  é  limitada. Os pacientes com função hepática ou renal comprometida podem geralmente ser tratados com doses normais. Somente em casos severos pode ser necessária uma redução da dose diária.

– Contra-indicações:

Asma brônquica, insuficiência cardíaca refratária a digitálicos, cor pulmonale, bradicardia acentuada, bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus.

– Precauções:

Apesar de que VISKEN produz menos depressão na função miocárdica em repouso do que betabloqueadores sem ASI, pacientes com insuficiência cardíaca incipiente ou manifesta devem ser digitalizados convenientemente antes do tratamento com VISKEN. Analogamente, quando VISKEN for administrado para tratamento do infarto do miocárdio agudo, é necessário manter os parâmetros cardiovasculares sob controle constante.

Devido a sua atividade simpatomimética intrínseca, normalmente VISKEN não ocasiona alterações significativas na função pulmonar em pacientes com tendência a broncoespasmo devido a doença pulmonar obstrutiva crônica não asmática. No entanto, como com qualquer betabloqueador, um efeito broncoconstritor não pode ser totalmente excluído e betabloqueadores não devem ser administrados a pacientes com história de asma brônquica. No entanto, se ocorrer broncoespasmo, devem ser tomadas medidas terapêuticas adequadas. (ex.: beta-2 estimulantes, derivados da teofilina).

É essencial monitorizar cuidadosamente a função cardiovascular durante anestesia geral em pacientes tratados com betabloqueador.

É menos provável que o VISKEN produza hiperexcitabilidade de rebote dos Beta-receptores após cessação abrupta do tratamento crônico, do que betabloqueadores sem ASI. Todavia, se for considerada necessária a interrupção do tratamento, é aconselhável a redução progressiva da dose de VISKEN.

Se pacientes com feocromocitoma forem tratados com betabloqueadores, estes devem ser sempre administrados com um Alfabloqueador.

O tratamento com betabloqueadores freqüentemente está associado com um agravamento dos sintomas pré-existentes de doença vascular periférica. Todavia, devido aos seus efeitos simpatomiméticos mediados ao
nível de receptores vasculares Beta2 (vasodilatação) os efeitos colaterais vasculares periféricos (extremidades frias) são raramente encontrados no tratamento com VISKEN.

Em insuficiência renal grave, somente em casos excepcionais foi observada piora adicional da função renal pelo tratamento com VISKEN.

Deve-se ter cuidado quando betabloqueadores são administrados a pacientes recebendo tratamento antidiabético, uma vez que a hipoglicemia durante jejum prolongado pode ocorrer e alguns dos seus sintomas (taquicardia, tremor), mascarados. No entanto, os pacientes podem ser treinados em reconhecer a sudorese como principal sintoma de hipoglicemia durante tratamento com betabloqueadores.

Os estudos experimentais em animais não forneceram evidências de efeito teratogênico do VISKEN. No tratamento de mulheres grávidas com hipertensão demonstrou-se que o medicamento é eficaz e bem tolerado sem causar efeitos desfavoráveis no feto, exceto, em raras ocasiões, bradicardia ou hipoglicemia no recém-nascido, como possível conseqüência do bloqueio Beta-adrenérgico.

VISKEN passa em quantidades pequenas para o leite materno, mas é improvável que afete a criança, quando são usadas   doses terapêuticas.

Como pode ocorrer tontura ou fadiga durante o início do tratamento com betabloqueadores, os pacientes devem ter cuidado na condução de veículos ou operação de máquinas, até ter sido determinada sua reaçãoindividual ao tratamento.

– Interações:

Antidiabéticos:  veja "Precauções". Bloqueadores dos canais de cálcio: a experiência mostra que o uso simultâneo de Betabloqueadores orais e antagonistas do cálcio do tipo diidropiridínico podem ser úteis na hipertensão ou na angina pectoris. No entanto, por causa de seu efeito potencial sobre o sistema de condução e contratilidade cardíaca, a via i.v. deve ser evitada. O tratamento oral requer monitorização cuidadosa, especialmente quando o betabloqueador for combinado com um antagonista do cálcio do tipo verapamil. A cimetidina pode aumentar os níveis plasmáticos dos betabloqueadores, possivelmente por interferência com o metabolismo hepático. Clonidina: quando se interrompe a terapia de pacientes que recebem um betabloqueador e a clonidina simultaneamente, os betabloqueadores devem ser descontinuados gradativamente alguns dias antes da descontinuação da clonidina, a fim de reduzir o risco potencial de uma crise hipertensiva por abstenção da clonidina. Inibidores da MAO: o uso simultâneo com betabloqueadores não é recomendado. Teoricamente, pode ocorrer hipertensão, possivelmente significativa, até 14 dias após a descontinuação do inibidor da MAO. Antiinflamatórios não hormonais (AINHs): o efeito de muitos anti-hipertensivos, inclusive de betabloqueadores, pode ser  reduzido quando são usados simultaneamente com esses medicamentos, possivelmente como resultado da inibição  da  síntese  da  prostaglandina  renal  e  da  retenção  de  sódio  e  líquidos  causada  pelos  AINHs. Fenotiazinas: o uso simultâneo com betabloqueadores pode resultar em concentração plasmática aumentada de qualquer  das drogas. Reserpina: o uso simultâneo pode resultar em um bloqueio beta-adrenérgico aditivo e possivelmente excessivo. Simpaticomiméticos com atividade estimuladora beta-adrenérgica e xantinas: o uso simultâneo com betabloqueadores pode resultar em inibição mútua dos efeitos terapêuticos; além disso, os betabloqueadores podem diminuir a depuração da teofilina.

– Efeitos colaterais:

VISKEN é de um modo geral bem tolerado. Os efeitos colaterais incluem: fadiga, tontura, câimbras musculares, tremor, distúrbios gastrintestinais (principalmente náuseas); cefaléia, distúrbios do sono (similares aos observados com outros betabloqueadores). Estes efeitos colaterais são na maioria dos casos leves e transitórios. Reações cutâneas e sintomas psíquicos (depressão, alucinações), necessitando a interrupção do tratamento, são raramente observados (veja também Precauções).

– Tratamento da superdosagem:

Normalmente a dosagem excessiva com VISKEN não requer tratamento especial. Se em casos graves for necessário o tratamento, 0,5-1,0 mg (ou mais) de sulfato de atropina deve ser administrado por via intravenosa. Alternativamente, com a finalidade de estimular os receptores beta-adrenérgicos, poderá ser administrado cloridrato de isoprenalina, por injeção endovenosa lenta, iniciando-se com aproximadamente 5µg/min. até ser obtido o efeito desejado. Em casos refratários, a administração parenteral de 8-10 mg de cloridrato de glucagon pode ser eficaz; a injeção poderá ser repetida e, se necessário, seguida por uma infusão endovenosa de 1-3 mg/hora. O paciente deverá estar sob monitorização contínua durante esses procedimentos.

Venda sob prescrição médica

– Laboratório

Novartis Biociências S.A.

www.portaldocoracao.com.br

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