Em estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology e apresentado no congresso da American Heart Association de 2017, na Califórnia, pesquisadores investigaram o risco de morte súbita em homens e mulheres durante a relação sexual.
Cerca de 4.500 casos de morte súbita foram identificados na cidade norte-americana de Portland (estado de Oregon), entre 2002 e 2015 (idade média: 65,2 anos; 68% do sexo masculino). A análise mostrou que:
1- Menos de 1% dos casos (total de 34) foi ligado à atividade sexual, para uma incidência de 0,28 por cada 100 mil adultos por ano.
2- Quase 95% das paradas cardíacas relacionadas ao sexo ocorreram em homens.
3- A história de insuficiência cardíaca (“coração fraco”) ou doença arterial coronariana (obstrução das artérias do coração por placas de gordura ou ateromas), ou seja, indivíduos com antecedentes de doença cardíaca, foi semelhante nas paradas cardíacas relacionadas ou não ao sexo.
O estudo teve duas importantes limitações destacadas pelos próprios autores: a falta de informações sobre a frequência de atividade sexual e a impossibilidade de avaliar o risco relativo em relação ao descanso e à atividade física. Por isso, esses resultados devem ser interpretados com cautela.
Fonte: PEBMED.
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