Os pacientes portadores de diabete melito do tipo 2, que costuma iniciar-se após os 35 anos de idade e apresenta uma forte relação com a obesidade central (acima da cintura), são sempre considerados de alto risco para desenvolvimento de complicações cardiovasculares.
Embora não seja uma indicação rotineira deste exame em diabéticos, a quantificação do cálcio nas artérias do coração (avaliada pelo escore de cálcio) através de tomografia, ajuda a refinar a avaliação do risco cardiovascular nesses pacientes.
Esta é a constatação de um estudo realizado com diabéticos do tipo 2, de 30 até 65 anos de idade, sem antecedentes de complicações cardiovasculares, como a angina de peito ou infarto do miocárdio, e que foram submetidos ao exame de escore de cálcio.
Os autores concluíram que, na dependência do grau de calcificação (moderada, grave ou muito grave, o que corresponde a valores de escores entre 100 e 400, 400 e 1000 ou mais de 1000), o risco de complicações cardiovasculares em 2 anos, era 10, 40 e 58 vezes maior, respectivamente.
Fonte: European Heart Journal (2007).
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