O diabete melito pode ser basicamente de duas modalidades: diabete melito do tipo 1 e do tipo 2.
O diabete melito do tipo 1 um costuma iniciar na infância ou adolescência. Nessa situação, o pâncreas é destruído pelo sistema imunológico do próprio indivíduo, não sendo capaz de continuar a produzir adequadamente a insulina (hormônio que permite a entrada do açúcar para dentro das células).
No diabete do tipo 2 a doença costuma surgir após os 35 anos de idade , apresentando uma estreita relação com à obesidade central (acima da cintura), hipertensão arterial e as anormalidades do colesterol. Essa constelação de fatores de risco associados é chamada de síndrome metabólica. Nessa forma de diabete melito, costuma haver um excesso de insulina porém, esta não atua a contento (resistência insulínica).
Devido a erros alimentares e ao sedentarismo crescente em nossos dias, o diabete melito do tipo 2 tem se tornado em uma epidemia mundial, trazendo consigo aumento na ocorrência de complicações microvasculares (comprometimento dos nervos, rins e a retina dos olhos) e macrovasculares (infarto do miocárdio e derrame cerebral).
O diabetes está se tornando a epidemia do século e já afeta cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo. Até 2025, a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões. Estima-se que boa parte das pessoas que têm diabete melito, doença que pode atingir crianças de qualquer idade, desconhece a sua própria condição.
No Brasil, de acordo com o Vigitel 2007 (Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis), a ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de 5,2%, o que representa 6.399.187 de pessoas que confirmaram ser portadoras da doença. A prevalência aumenta com a idade: o diabetes atinge 18, 6% da população com idade superior a 65 anos.
Fonte:Ministério da Saúde(2009).
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